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O varejo está otimista para vendas




A busca por oportunidades de vendas é a grande receita dos empresários para superar a crise e ter um bom desempenho no ano de 2016. Pensando nisto, a área de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG), realizou uma pesquisa com 483 empresas do comércio varejista de Belo Horizonte, entre os dias 25 de janeiro e 2 de fevereiro, para auxiliar e traçar um cenário empresarial para o primeiro semestre deste ano.
 
Os números revelam que, nem mesmo o pessimismo dos economistas, que apontam o aumento da recessão e o encolhimento do PIB, está sendo capaz de reduzir a esperança das empresas. 61,4% dos empresários acreditam que as vendas neste primeiro semestre serão melhores que o segundo de 2015, contra38,6% que imaginam uma piora neste quadro.
 
Entre os motivos que justificam o otimismo estão: Produtos novos no mercado (34,6%), o fato do primeiro semestre do ano ser sempre melhor para o comércio (23,1%), Otimismo/Esperança (21,2%), Investimento na loja e em gestão (6,7%), Promoções/Liquidações (5,8%), O impacto das datas comemorativas (3,8%), Medidas do Governo e Aumento do movimento (4,8%).
 
Em contrapartida, os entrevistados também apontaram motivos que podem dificultar as vendas no semestre: quase a metade apontou a crise econômica (45,6%), seguida pelo Endividamento do consumidor (24,6%), Preços altos dos produtos (15,8%), Concorrência acirrada (6,6%), Altas taxas nas operações de crédito (5,5%), Cautela do consumidor (1,1%) e Impostos (0,8%).
 
Datas comemorativas podem dar um impulso nas vendas
 
As datas comemorativas são fundamentais para aquecer o comércio e, assim, movimentar a economia. Considerando as datas do primeiro semestre, na opinião dos empresários, o Dia das Mães continua sendo a que tem o maior impacto positivo para o comércio, em segundo lugar vem o Dia dos Namorados, seguido do Carnaval, Páscoa e Dia Internacional da Mulher.
 
Mas o que fazer?
 
Para aumentar as vendas e conseguir um número maior de clientes, a pesquisa aponta que as promoções e liquidações serão as medidas mais adotadas pela grande maioria dos empresários (42,8%), Atendimento diferenciado (15,7%), Visibilidade da loja (13,4%), Diversificação do Mix de produtos (8,6%), Capacitação de funcionários (5,2%), Menor preço (5,1%), Ações de mídia / TV / Mala Direta (4,1%), Crédito Facilitado, Novas formas de pagamento e Brindes (5,3%).
 
Para o presidente do Sindicomércio Governador Valadares, Hercílio Araújo Diniz Filho, apesar de um levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC) prever queda de 3,9% nas vendas do varejo em todo país, para este ano, nota-se que os empresários estão otimistas e pretendem adotar medidas individuais para minimizar os efeitos da crise. 



Publicado em: 26/02/2016


Cenário - Comércio informal em Governador Valadares

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