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Novos tempos para as vitrines




Uma velha conhecida dos lojistas está se reinventando para continuar mantendo o seu lugar de destaque no comércio e entre os consumidores. A vitrine (ou vitrina) é o principal chamariz de clientes que passam todos os dias pelos milhares de estabelecimentos comerciais espalhados pelo Brasil, mas também precisa acompanhar a evolução das transações de compra e venda do mundo moderno.
 
Com consumidores cada vez mais exigentes, que pesquisam preço, comparam a concorrência e buscam informações sobre produtos, os comerciantes devem levar em conta novas formas de atração e retração de clientes – e a vitrine faz parte do pacote. “A loja que expõe seus produtos de forma ordenada, limpa, atraente e com a comunicação adequada passa a ter vantagens em relação às demais, chamando mais a atenção dos seus clientes”, afirma Fátima Lourenço, especialista em Visual Merchandising e Vitrinismo e coautora do livro Vitrina -Veículo de comunicação e venda, publicado pela editora Senac São Paulo.
 
Segundo Fátima, os consumidores procuram nas lojas muito mais do que mercadorias: buscam um tratamento personalizado. “(Os clientes) procuram ser valorizados no ambiente comercial, assim também como no tratamento recebido, porque hoje os consumidores dão importância à experiência de compra. As pessoas estão cada vez mais bem informadas e, portanto, exigentes, tendo em vista a diversidade de ofertas, produtos e serviços oferecidos pelo comércio”, explicou a especialista.
 
Para integrar a vitrine a esse modelo mercadológico, é preciso modificar a forma como ela é pensada, considerando-se não somente a vitrine tradicional, mas a loja em geral. “Por meio de estudos, constatou-se que a vitrine é responsável por 70% das vendas de um estabelecimento. Ela estimula a compra, exibe a mercadoria, estabelece a identificação entre os seus valores e os do consumidor, informa e possibilita o conhecimento e o reconhecimento do produto”, diz Renata Pedron, professora do Senac Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.
 
É cada vez mais frequente a procura por cursos profissionalizantes por parte de lojistas, gerentes e outros profissionais que querem se aprofundar na criação de vitrines. O Senac é referência na oferta de cursos relacionados a Vitrinismo e Visual Merchandising em oito estados brasileiros – sejam cursos de curta duração ou módulos integrantes de outras áreas, como Moda e Design de Interiores. De janeiro a agosto de 2014, quase 500 alunos se inscreveram em cursos de curta duração em todo o Brasil. “Há uma procura maior a cada ano, e isso é muito bom. Acredito que os lojistas e empresários estão percebendo a diferença desse profissional em seu estabelecimento”, completou Renata.
 
Com o alinhamento entre a percepção do consumidor e a mensagem a ser transmitida pelo estabelecimento, as vitrines devem continuar com seu espaço garantido no comércio brasileiro. “Uma boa vitrina exige técnica, dinamismo, intenção e principalmente atenção ao atendimento da finalidade comercial. O segredo dessa atratividade está na capacidade de manter viva a novidade da imagem, quer na questão institucional, quer nas questões estética, cultural e artística”, conclui Fátima Lourenço.
 

Fonte: CNC adaptado 



Publicado em: 10/12/2014


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