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Dia das Mães preocupa empresários
De acordo com a CNC, o comércio poderá ter o pior desempenho desde 2004
O volume de vendas para o próximo Dia das Mães deverá registrar o pior desempenho desde 2004, segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade prevê um aumento de 0,5% em relação ao Dia das Mães do ano passado, com um movimento financeiro de aproximadamente R$ 6,5 bilhões, na segunda data comemorativa mais importante do varejo brasileiro, atrás apenas do Natal.
Ainda segunda análise da CNC, os segmentos de farmácias e perfumarias e de artigos de uso pessoal e doméstico deverão impedir uma retração ainda maior nas vendas do varejo no período. Esses ramos, juntos, serão responsáveis por cerca de 25% da movimentação financeira da data. As vendas de produtos em farmácias e perfumarias serão os que devem registrar a maior alta de venda, 7,8% em relação ao ano passado.
Já os segmentos de vestuário, de hiper e supermercados, e de móveis e eletrodomésticos, responsáveis por 71% da movimentação esperada no período, deverão registrar retrações. A maior queda será na venda de móveis e eletrodomésticos, com recuo de 2,8%.
A contratação de trabalhadores temporários para o período deverá ser menor do que em 2014, registrando queda de 0,5%, totalizando uma oferta de 29,6 mil vagas para o próximo Dia das Mães. O segmento de vestuário, que demanda o maior número de trabalhadores temporários nessa época do ano, vai ser responsável por mais da metade das vagas geradas, 56,4%, ou o equivalente a 16,9 mil trabalhadores. A quantidade, porém, será 1,5% menor do que no ano passado. As perspectivas de efetivação também devem ser menos favoráveis.
De acordo com dados mais recentes do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), os bens e serviços mais demandados no Dia das Mães acumularam alta de 7,0% nos 12 meses encerrados em abril de 2015. A alimentação fora do domicílio, incluindo assim o tradicional almoço do Dia das Mães, é o que registrou maior alta, 10,5%, seguido de chocolates, 10,2%, e eletrodomésticos e equipamentos, 9,2%.
Clique aqui e confira o relatório completo da Divisão Econômica da CNC.
Fonte: CNC
Publicado em: 05/05/2015