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Confiança do comércio é a maior em quatro anos




 

Embora venha crescendo com menos força do que nos meses anteriores, o subíndice que mede a avaliação das condições correntes avançou pela sexta vez consecutiva (+2,0% em relação a março).

 

Na comparação com abril do ano passado, a alta superou os 30%, sugerindo, portanto, que, apesar da lentidão do processo de recuperação da economia e do setor no curto prazo, as tendências de crescimento estão mantidas. A percepção de que a economia tem se recuperado pela via do consumo pode ser evidenciada pelo maior grau de satisfação com as condições correntes do comércio.

 

Na avaliação de 44,6% dos varejistas, a situação atual da economia está melhor do que a de um ano atrás. Quando analisados o setor e as empresas dos entrevistados, as percepções positivas atingem 48,8% e 56,0% dos empresários, respectivamente.

 

Expectativas: perspectivas melhores também para o comércio

Assim como nas avaliações das condições correntes, o maior grau de otimismo em relação aos próximos meses se concentra na avaliação das empresas dos entrevistados (162,0 pontos), seguida pelas expectativas relativas ao setor do comércio (156,9 pontos) e pela avaliação da economia (150,4 pontos). Na opinião de 91,8% dos empresários, o desempenho das respectivas empresas vai melhorar nos próximos meses. Os Estados das regiões Norte (169,0 pontos) e Centro Oeste (170,3 pontos) são os mais otimistas.

 

O nível atual do índice que mede as expectativas dos empresários do comércio é o maior desde dezembro de 2013 (158,7 pontos). A partir de 2014, a crise atingiu o varejo, provocando perda acumulada de 20% no volume de vendas até o fim de 2016. No ano passado, o comércio cresceu 4,0%.

 

Diante da evolução favorável da inflação e do patamar atual de juros, a tendência de recuperação do nível de atividade do setor não deverá ser abalada. A CNC projeta alta de 5,0% para o volume de vendas neste ano.

 

Investimentos: 61,6% dos empresários planejam contratações nos próximos meses

Dos componentes que medem as intenções de investimento, a contratação de funcionários é o destaque. Do total de entrevistados, 61,6% pretendem contratar funcionários nos próximos meses.

 

Segundo projeções da CNC, o comércio varejista deverá criar 94 mil novas vagas de trabalho formal ao fim de 2018. Uma vez confirmada, essa seria a maior abertura líquida de vagas no varejo desde 2014 (154 mil postos). Em 2015 e 2016, o setor acumulou a distruição de 351,3 mil postos de trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

 

Os demais componentes do subíndice relativo aos investimentos apresentaram avanços tanto nos comparativos mensais quanto nos anuais. Destaca-se a alta de 18,2% nas intenções de investimento nas empresas. Após três anos de fechamento líquido no número de lojas, totalizando o encerramento de mais de 226 mil lojas, o varejo deverá encerrar 2018 com saldo positivo de 20,7 mil novos pontos de venda.

 

Conclusão: A confiança dos empresários do comércio registrou alta de 1,3% na passagem de março para abril. Esta foi a sexta alta mensal consecutiva do indicador. Apesar do avanço mais tímido do que o dos meses anteriores, o índice se encontra no maior nível desde maio de 2014 e pode se aproximar do nível pré-crise no terceiro trimestre de 2018.

 

Fonte: Confederação Nacional do Comércio (CNC)
Foto tirada no Pet Shop Espaço Animal/Governador Valadares

 



Publicado em: 18/06/2018


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