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Comércio informal é exposto na Câmara


Sindicomércio apresenta aos vereadores diagnóstico sobre o comércio informal no centro de Governador Valadares



Na última quinta-feira, 4 de abril, o Sindicato do Comércio de Governador Valadares (Sindicomércio), representado pelo diretor Ruber Castro Barbosa, apresentou em uma Reunião Especial da Câmara Municipal o diagnóstico sobre o trabalho informal no Centro de Governador Valadares.

Após a apresentação técnica dirigida pelo representante da empresa contratada e demais esclarecimentos, vereadores e o público presente, em sua maioria formada por camelôs e ambulantes, demonstraram manifestação positiva à construção de um camelódromo no centro da cidade, desde que em um lugar central e de fácil acesso. Por se tratar de uma reunião especial, e não ordinária, não houve votação, apenas manifestações pessoais.
 
Síntese da pesquisa
 
O diagnóstico, que foi encomendado pelo Sindicomércio, é fruto de um trabalho de sensibilização realizado em conjunto com demais entidades de classe da cidade: Associação Comercial, Fiemg e CDL.
 
O objetivo da pesquisa foi analisar quem e quantos são os trabalhos informais no Centro da cidade, bem como a tradição do comércio informal e o cumprimento de quesitos legais que visam preservar a cidade para todos os cidadãos e regulamentar a exploração de espaços públicos para obtenção de capital.
 
Atualmente, no centro de Valadares há 282 negócios informais. Desse total, 64,18 % é administrado por homens e 29,79% por mulheres, já 6,03% preferiu não responder. Mais de metade deles possui de 30 a 59 anos, são casados e, boa parte, possui como escolaridade o ensino fundamental incompleto.
 
Com relação à mercadoria comercializada, realizam como principais vendas: Alimentos de consumo imediato: com predominância da água de coco e de salgados, sucos e refrigerantes; Eletrônicos, acessórios e brinquedos; Hortifruti; Artigos femininos e indumentários. Desta mercadoria comercializada, 64,89% foi citada como própria; 23,05% de terceiros e 4,61 consignada.
 
Sobre o tempo de atuação no trabalho informal, 45,74% dos entrevistados disseram atuar de 5 a 20 anos; 19,5% de 2 a 5 anos e há mais de 20 anos, foi citado por 18,44% dos entrevistados, demonstrando assim um enraizamento profundo do trabalho informal.
 
Em relação à renda, eles adquirem por mês em sua maioria de 1 a 2 salários mínimos (37,94%); de ½ a 1 salário mínimo (24,82%) e de 2 a 3 salários mínimos (12,06%). Para 48,58%, o comércio informal é a única fonte de renda da família. A renda média identificada pela pesquisa é de R$ 1.082,50.
 
Em respeito à legislação vigente, alguns questionamentos foram feitos neste sentido. Indagados sobre o registro na Prefeitura, 58,51% possuem registro em dia; já 32,62% estão inadimplentes.
 
Com relação às rampas, possibilitando livre trânsito de pedestres, a pesquisa apontou que 263 barracas respeitam a legislação, sendo apenas 19 em desacordo. Já em relação à aglomeração de bancas, metade apresenta-se aglomerada (140), já a outra metade respeita a legislação.
 
Sobre a proximidade aos pontos de ônibus, 222 estão corretos, diferentes de 60 em discordância. Já sobre a obrigatoriedade de visibilidade do alvará de funcionamento, apenas 54 camelôs (19,1%) cumprem o exigido em um universo de 282.
 
Questionados sobre a iniciativa de construir um camelódromo na cidade, 35,11% consideram uma boa iniciativa, 23,5% consideram uma ótima iniciativa e apenas 17,02 consideram uma iniciativa ruim. 
 
Para outra informações, procure o Sindicomércio através do telefone (33) 3271-4334 ou procure a sede, na Rua Marechal Floriano, 600, salas 501 a 503, Centro.  



Publicado em: 08/04/2013


Cenário - Comércio informal em Governador Valadares

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